A aposta nas energias renováveis é algo louvável, e o Primeiro-ministro até nem usou a pior justificativa. Concordo que é necessário precaver o findar do petróleo, que a meu ver será mais próximo do que nos contam. Mas será que a aposta super-prioritária no vento (eólica) e na água (hídrica) será a melhor opção? Estas energias, embora não poluentes em termos de resíduos, são-no de outras formas, nomeadamente com poluição sonora, que influencia sobremaneira aves e mamíferos cujo habitat está cada vez mais invadido pelas "ventoínhas", e a ambiental, destruíndo a ligação montante-jusante dos rios, o que vai prejudicar migrações piscícolas, afectando todas as relações bióticas dependentes das migrações.A energia solar, pelo contrário, poderia ser uma aposta de peso num país com território exposto durante grande parte do ano, podendo tirar partido desta mais-valia. Não foi o caminho escolhido. A ver vamos se não se optou pelo trilho de cabras em vez da auto-estrada do progresso energético...
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