Thursday, 18 September 2008

Parece que vamos viver de água e vento...

A aposta nas energias renováveis é algo louvável, e o Primeiro-ministro até nem usou a pior justificativa. Concordo que é necessário precaver o findar do petróleo, que a meu ver será mais próximo do que nos contam. Mas será que a aposta super-prioritária no vento (eólica) e na água (hídrica) será a melhor opção? Estas energias, embora não poluentes em termos de resíduos, são-no de outras formas, nomeadamente com poluição sonora, que influencia sobremaneira aves e mamíferos cujo habitat está cada vez mais invadido pelas "ventoínhas", e a ambiental, destruíndo a ligação montante-jusante dos rios, o que vai prejudicar migrações piscícolas, afectando todas as relações bióticas dependentes das migrações.

A energia solar, pelo contrário, poderia ser uma aposta de peso num país com território exposto durante grande parte do ano, podendo tirar partido desta mais-valia. Não foi o caminho escolhido. A ver vamos se não se optou pelo trilho de cabras em vez da auto-estrada do progresso energético...

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