O JN publicou Domingo, dia 13, uma análise das contas das freguesias do Grande Porto. Fala-se então de gestão de dinheiros públicos, provenientes de impostos. Olhando o geral das contas, já escandaliza o facto de, em termos gerais, cerca de metade do dinheiro servir para suportar a simples existência dos serviços, o que já traduz contra-producência por si só. Contudo, o choque é maior quando chegamos à parte das contas das freguesias da Cidade Invicta; aqui, 91% DO DINHEIRO TOTAL é gasto em "despesas de funcionamento". Se mais nada o fizesse ( mas faz!), isto vem provar que o dinheiro só é bem gerido por quem sofre para o ter, ou seja, ponham o pessoal a contribuir directamente para as obras necessárias, sem intermediários bem pagos e pouco eficientes, e veremos se as obras não correm mais céleres e sob melhor supervisão. Deixava tudo de acreditar na centralização de dinheiros públicos, porque as evidências mostrariam que esse sistema, além de obsoleto, é como (e usando a expressão de um amigo) usar calhaus para olear uma máquina!
MEU DEUS, ao olharmos para o principal objecto de investimento (4% do total dos fundos recebidos) destas freguesias, o espanto passa as fronteiras da indignação: "intervenções realizadas em instalações de serviços desportivas e recreativas e as que incidiram na rede viária". ESTES GAJOS ACHAM QUE ANDAMOS CEGOS? AS RUAS ANDAM A SER ARRANJADAS? E QUE INSTALAÇÕES DESPORTIVAS SÃO ESTAS QUE ENGOLEM MILHÕES DE EUROS? Aqui se impunha uma auditoria, digo eu que cá moro e não gosto deste cheiro a merda!
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