Convencendo os cidadãos da necessidade de retirar à Igreja o poder moral sobre estes, o Estado laicizou-se e criou o casamento civil. Este passou a ser um acto de união entre duas pessoas que se amassem, mas não desejassem fazer juras religiosas de fidelidade e união... o que acabou por criar trapalhada, com os homossexuais a reclamar direitos iguais aos dos restantes cidadãos ateus.
Para melhorar o cenário, reclamam alguns agora que se existe o direito a casar sem prestar contas à Igreja ou a Deus, também existe o direito a descasar sem prestar contas ao cônjuge. Contrato é contrato, seja de casamento ou de aluguer de propriedade; está assinado, é para cumprir. Querem alterar alguma coisa, acabem com os casamentos civis per se! Terminam logo as discussões sobre apoios sociais a solteiros, benefícios pelo casamento, e outras discriminações positivas que só levam a desigualdades.
A favor desta ideia, basta referir que por cada casamento que entre no cartório notarial, cada noivo tem direito a uma semana de férias com salário pago, EXTRA FÉRIAS NORMAIS! E se alguém casar duas ou três vezes ao ano? Pode fazê-lo...
2-Já não bastava a sociedade andar a brincar aos casamentos sem juras eternas, promovendo manifestações de "até quando durar" perante um notário, ou mesmo perante o presidente da câmara, heis que agora o movimento da Cristofobia se levanta noutros campos, aumentando ainda mais o seu nível de ridículo.
Realizam-se em Espanha e em França cada vez mais baptismos civis, cerimónias cujo conteúdo é uma leitura à criança da "Declaração dos Direitos das Crianças, a Carta Europeia dos Direitos da Criança e os direitos da criança contemplados na Constituição espanhola. Os padrinhos comprometem-se por escrito que os baptizandos receberão educação democrática e laica."
Perplexo como estou, apenas proponho uma admonição a recitar no "acto do baptismo":
"EU TE BAPTIZO EM NOME DA LEI, DA SOCIEDADE E DO ESTADO SOCIAL!"
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