O nosso querido ministro da Economia, autor de êxitos como "Portugal é um país competitivo em termos de custos salariais. Os custos salariais são mais baixos do que a média dos países da União Europeia e a pressão para a sua subida é muito menor do que nos países do alargamento", deixou-nos ontem mais uma pérola de sabedoria.
Diz então este senhor que "durante 10 ou 15 anos vivemos num mundo de prosperidade assente em quatro motores: num sistema de financiamento eficiente; na inovação; na expansão do comércio e na energia barata para todos. Pois bem, esse mundo acabou." Contudo, acrescenta que "Portugal pode sair bem desta crise", e acaba dizendo que "por tudo o que estamos a fazer é que acredito que num dia como hoje Portugal é um país com futuro. No fundo, Portugal vai ser aquilo que as nossas empresas conseguirem ser", rematou.
Eu pergunto-me até que ponto estamos enterrados em acordos com países socialistas e comunistas, para o nosso ministro da Economia olhar com optimismo para a crise de proporções catastróficas que os nossos parceiros e aliados tradicionais antevêem para as suas economias.
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