O respeito prestado pela nossa sociedade aos artistas da nossa História, e às suas respectivas obras, é o caso mais evidente do culto ao respeito pelo indivíduo e pelo fruto das suas potencialidades como tal.
Ao não protegermos este sentimento liberal, engolindo talentos através da normalização e do afogamento das diferenças de toda a espécie, aquilo que fazemos é apenas hipotecar o nosso futuro como grupo artística e, portanto, culturalmente produtiva.
Só pela protecção da diferença individual, e o respeito pela imensa diversidade de indivíduos que povoam o nosso país, continente, mundo, estaremos em condições de atingir verdadeira e livremente todo o extraordinariamente vasto potencial que temos enquanto espécie pensante e operante.
Deixem o indivíduo pensar como UM, e não diluído, para que a cultura aumente, em vez de normalizar até à extinção intelectual.
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