Friday 15 October 2010

Escolhas e caminhos...

Temos em Portugal neste momento uma escolha a fazer. Ou resistimos à invasão estatal aos nossos bolsos, ou deixamos que o destino do fruto do nosso trabalho seja determinado por alguém externo a nós. É aceitável, para quem ama a existência de regra e ordem, que haja contribuição dos cidadãos para a manutenção dessa mesma ordem. O desenvolvimento técnico e científico só pode ocorrer sadiamente num ambiente estável, pelo que é aconselhável que todos nos esforcemos para a existência de paz e tolerância entre todos, assim como o estímulo à participação voluntária em acções de teor caritativo. O Estado foi assumindo estas funções caritativas, e transformando a entrega voluntária de fundos pelos cidadãos anónimos para efeitos de caridade para com os mais necessitados, em entregas mandatórias de rendimentos para redistribuição e sustentação de programas de apoio à pobreza e exclusão social que, tendo as melhores intenções, se esqueceu de prever a tendência humana para a preguiça e o laxismo. Ora, será justo que os poucos que ainda produzem e vivem do seu trabalho sejam despojados do seu capital para o sustento dos que por incompetência ou infortúnio, perderam o seu sustento? Não será a privação de fundos o maior dos incentivos para o esforço pessoal para o trabalho? Que mensagem está a nossa sociedade a enviar às próximas gerações quanto ao valor do trabalho? E quanto ao valor da responsabilidade pessoal de cada um pela sua própria vida?

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