Temos ouvido nas últimas semanas muitas e variadas notícias acerca de criminalidade. Assaltos, agressões, homicídeos, enfim, violência generalizada. Até se viu um homem a ser baleado dentro de uma esquadra. Como responde o governo a isto? Cria um cargo político, promove a videovigilância, ordena um chip por cada matrícula e anuncia a substituição das velhas armas por outras novas. Será a forma correcta de proceder? É uma forma, dirão alguns. Eu, pessoalmente, não considero. A situação actual não é nova e a escalada de casos deve-se apenas a falta de preparação política para estes tempos difíceis. É sabido que a situação está difícil em todo o Ocidente, e que vai demorar uns anos a conseguirmos recuperar. Mas só é possível fazê-lo se existir desde início um clima de confiança nas autoridades, de forma a que saibamos que o que temos é pouco, mas é nosso e, à partida, ninguém lhe mexe! Era assim antigamente, no tempo da ditadura, e pode ser agora, porque a PIDE não prendia ladrões, havia era educação.
O cenário parece não ter horizonte brilhante, e só teremos de tentar reagir! Mas se no resto do país o principal problema é o desemprego, que vai sendo suportado estatalmente (até um dia), na capital as coisas são um pouco diferentes. O nível de vida em Lisboa equivale-se ao de outras metrópoles, assim como o seu desemprego e a precaridade nos seus subúrbios, há já demasiado tempo. O caldo já fermentou, já azedou e já envenenou várias vezes, mas a falta de coragem para o deitar fora deixa contagiar outras "sopas". O que vemos nas nossas notícias é quotidiano de outras comunidades mais economicamente desenvolvidas que a nossa, e não depende do factor racial. Depende do factor social. Se os partidos de "Direita" tradicionalmente apoiam a exclusão (alguns, mesmo que em segredo, até a exterminação) destas pessoas, os de Esquerda, claramente ou na sombra, perpectuam a situação, pois aquele eleitorado interessa-lhes. É o seu eleitorado. São os crentes na "religião", que podem morrer de fome, mas não deixam de votar no punho ou na foice e martelo.
Negros, mulatos, mestiços, ciganos ou lixo branco, é tudo igual se aquela é a ascendência, porque mesmo quando lutam por sair, parece que forças ocultas os vão forçando a ficar. É uma situação de guetto que faz recordar tempos antigos, onde a memória dos mais jovens já não chega, porque muitas vezes desconhece... A única solução é o crime, compreenda-se, e por ele enveredam. Porque a fome é negra, e mata!
A minha solução, que há muito defendo com epíteto de louco e racista, é portanto parar a entrada, cuidar dos que estão já connosco, abrir as portas do bairro e em vez de entrarmos, deixá-los sair.
Acabar com a habitação social, que é visível não trazer resultados benéficos, e incentivar o arrendamento de espaços urbanos, responsabilizando os arrendatários dos danos que causarem à propriedade. Este arrendamento é auxiliado estatalmente no início, óbvio. Mas com prazo definido para acabar.
Parar com os sustentos a toxicodependentes e com rendimentos sociais de "precoce aposentação" (ou "inserção). Existem hoje casos de casais cujo homem está na cadeia e a mulher continua o "negócio de família", fazendo da sua casa a sede onde vendem narcóticos. Tudo isto enquanto o Estado contribui de várias maneiras: RSI, abonos de família, SASE na escola e a ajuda de instituições de solidariedade.
As crianças que saem destes ambientes conhecem esta situação e aprendem-na moldando-a ao seu caso; o discurso na boca dos pais é que tudo isto são "direitos"; a educação que recebem baseia-se no desleixo, no desinteresse e na falta de cultura. Retirando estas famílias destes ambientes, auxiliando-as com "algum peixe e formação de pesca", podemos verdadeiramente ajudar a que esta facção da sociedade se insira, promova e participe activamente de forma a criar maior justiça e menos violência não através de climas de medo, mas através do respeito e da demonstração de cultura, educação e sincera solidariedade.
Como disse um grande Homem: Let freedom ring!
2 comments:
O Governo deveria existir para servir o povo, e não o contrário.
Aconselho-te a ver "Aaron Russo - America Freedom to Fascism"
Obrigado pelo conselho. Já o vi, e posso dizer que influenciou em muito o meu pensamento político actual. É de facto um doscumentário de visionamento aconselhável. Aqui ficam os links:
1 - http://www.youtube.com/watch?v=3ueEfRXZCVA
2 - http://www.youtube.com/watch?v=99d6A3W-2kI
3 - http://www.youtube.com/watch?v=JzCoe2ywJ6I
4 - http://www.youtube.com/watch?v=mbJ1N9Lm__w
5 - http://www.youtube.com/watch?v=cThY1ARHwNM
6 - http://www.youtube.com/watch?v=DaUu3BDTlOU
7 - http://www.youtube.com/watch?v=rR_9an8P8vg
8 - http://www.youtube.com/watch?v=hhyOHt1P_FU
9 - http://www.youtube.com/watch?v=RNq7LNrEpsA
10 - http://www.youtube.com/watch?v=4_sDrdK7E5k
11 - http://www.youtube.com/watch?v=_qjvVSRxhwI
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