Tuesday, 16 September 2008

"É TEMPO DE MUDAR!", dizem eles


Aqui estão alguns trechos da mais recente propaganda comunista, QUE MAIS UMA VEZ USA A MENTIRA, aproveitando-se da ingenuidade dos possíveis votantes.

"O Governo insiste na liberalização e privatização de serviços públicos". Antes o fizesse, de forma séria. Assim talvez fosse possível garantir a qualidade de serviço e a celeridade no atendimento das necessidades dos utentes, coisa que o SNS há muito não consegue fazer em tempo útil.

"Enquanto aos trabalhadores e ao povo são pedidos sacrifícios:
- 20% da riqueza criada no país (...) está nas mãos das 100 maiores fortunas;
- A riqueza da família mais rica, a família Amorim, (...) corresponde ao salário (médio) anual líquido de 337 mil trabalhadores." E continuam criticando "esta concentração da riqueza, num momento tão difícil para os trabalhadores e o povo português". Qual é a solução que estes diabos vermelhos sugerem? Outra onda de nacionalizações, à boa maneira dos seus amigos venezuelanos e cubanos? Ou outra série de pilhagens semelhante ao pós-25 de Abril? Uma questão essencial se impõe: está ou alguma vez estaria o Estado Português em condições de assumir o trabalho social e comercial que estes particulares assumem? A recente greve dos camionistas (que labutam a nível particular) provou redondamente que não! Deixem-se então de demagogias, e incitações baratas à violência e ao crime contra a propriedade!

Numa altura em que as falências nacionais e internacionais começam a deixar de ser notícia, de tão vulgares que se tornaram, o PCP acha que "o país precisa de melhores salários, defesa do aparelho produtivo e da soberania nacional, emprego com direitos (...), uma mais justa distribuição da riqueza nacional." Se o país pudesse apetrechar-se de melhores trabalhadores, que pensassem em trabalhar antes de pensar em receber, em não atacar quem efectivamente quis aparelhar o país de bons meios de combate à violação da nossa zona costeira, deixar de pensar em separar Portugal da Europa e lutar sim pela não-formação de uma União dos Estados Sociais Europeus, cortar com o discurso de escravização do trabalhador português, tão longe da realidade como os seus líderes políticos estão do trabalho e, finalmente, promover uma mentalidade de "mais esforço do trabalhador=maiores salários" em vez da inversão desta máxima. Sem este esforço, que implica um radical corte com a ideologia marxista de lugar-cativo como peça da máquina social, não iremos a lado nenhum como povo, e muito menos como sociedade.

Os portugueses não são uma amálgama de braços, pernas e cabeças; são um conjunto de cérebros individuais, com que é necessário pensar em conjunto, mas em que cada um faz falta por ser diferente do seu par. A diversidade faz a diferença, e o respeito por essa diversidade faz o progresso.

Nunca nada de bom foi conseguido pintando todo o cenário de vermelho.

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