"Deixem-me começar com uma confissão de fé política: o Estado é feito para o homem, não o homem para o Estado. Isto é igualmente verdade em ciência. Estas são convicções antigas pronunciadas por aqueles para quem o homem em si é o valor humano mais alto. Não teria de repeti-las se não fosse o facto de estarem constantemente em perigo de serem esquecidas, especialmente nos dias que correm, de standardização e de estereotipia. Creio que a missão mais importante do Estado é a de proteger o indivíduo e tornar possível o desenvolvimento de uma personagem criativa.
O Estado deve ser nosso servo; não devemos ser escravos do Estado. O Estado viola este princípio quando nos força (...) De facto, somente devemos fazer sacrifícios em nome do Estado se servirem o livre desenvolvimento do homem."
O Estado deve ser nosso servo; não devemos ser escravos do Estado. O Estado viola este princípio quando nos força (...) De facto, somente devemos fazer sacrifícios em nome do Estado se servirem o livre desenvolvimento do homem."
E em 1930 já havia afirmado:
"Considero um dever de consciência lutar contra a escravização bárbara do indivíduo por todos os meios disponíveis (...) Os verdadeiros pacifistas, aqueles que não vivem nas nuvens, mas ponderam o mundo real, devem deixar-se de palavras vãs e tentar, sem medo, realizar algo de valor real para a sua causa (...) Aos tímidos que temem ser presos pelos seus governos digo: «Não devem temer a prisão, porque, se se conseguisse que 2% da população do mundo declarasse em tempo de paz 'não vamos lutar, são necessários outros métodos para resolver as disputas internacionais', estes 2% seriam suficientes - pois não existem prisões suficientes no mundo para os prender!»"
E ainda, em 1932:
"Um país que restringe, ou suprime mesmo, a liberdade de expressão e de crítica sobre matérias políticas, escritas ou faladas, está condenado a deteriorar-se. Os cidadãos que toleram tais restrições testemunham e, consequentemente, aumentam ainda mais a sua inferioridade política.
Devemos fazer entender a todas as pessoas que nenhum governo pode ser desculpado ao esperar que os seus cidadãos empreendam actividades que a moralidade tradicional considera criminosas."
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